No famoso O Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry, um rei diz: "Se eu ordenasse que um general se transformasse em gaivota, e o general não me obedecesse, a culpa não seria do general, seria minha."
Pois bem. Há alguns dias atrás Dono me orientou a fazer algo, mas que me parecia impossível. Era algo que eu mantinha escondido, algo em que eu não tocava, porque eu não conseguia entender e me dava medo.
Mas eu ansiava por deixá-lo orgulhoso ao quebrar uma barreira que ele havia me ajudado a divisar, e, principalmente, ansiava por fazer isso exatamente da maneira como ele havia mandado.
A vontade existia, é claro, mas e a coragem?
Na hora H, a coragem eu tirei da presença constante do Dono. Confiei no discernimento e na coerência Dele e fui em frente. Um passo de cada vez, tudo conforme Ele havia orientado, segura e sem receios. Percebi que se em outros tempos aquilo seria impossível, com a ajuda Dele claramente não era.
O resultado não poderia ter sido melhor. Ele ficou feliz, eu fiquei feliz, uma grande dificuldade foi superada, a confiança e o amor cresceram mais ainda dentro de mim.
Dono jamais me ordena que vire gaivota. Mesmo assim, presa a Ele eu vôo livremente.
com amor sua
nanda do PB

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