quinta-feira, 19 de maio de 2011
sua
Presa, segura, liberta!!
eu vou ver o jogo se realizar
de um lugar seguro
de que vale ser lá fora
onde a vida é de sonhar
sonhar...
liberdade !!
te amooo Dono
bjos sua nanda do PB
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Dono
Me ensinaste a ser livre,
Mesmo estando pressa a você...
Me ensinou a ser submissa,
e a nunca perder meu valor...
Me ensinou que antes de ser submissa,
sou uma mulher que ama, se apaixona...
Que também tem inseguranças as vezes,
que precisa de um carinho, um cuidado...
Me ensinaste tantas coisasque fica difícil falar todas...
Sou menina, sou mulher,
sou submissa, sou Tua...
Para Teu uso, para lhe dar prazer
e sentir prazer contigo...
com amor
sua nanda do PB
sábado, 2 de abril de 2011
Uma velha cantiga trovadoresca
Fui à fonte lavar os cabelos
e gostei eu deles
e de mim, também
Fui à fonte as tranças lavar,
e das tranças pus-me a gostar
e de mim, também
Lá na fonte, onde eu gostei deles,
vi o dono dos meus cabelos
e de mim, também.
Lá na fonte, antes que eu partisse,
gostei tanto do que ele me disse
e de mim, também
João Soares Coelho
tradução de Natalia Correia
Reflexão
Era uma formiguinha que vivia satisfeita em seu formigueiro, trabalhando incansavelmente com amor e dedicação, sempre sorridente. Para esta formiguinha tudo ia bem, tudo estava bom.
Como o cumprimento de suas obrigações pouco tempo lhe deixava para distrações, ela mal colocava as anteninhas para fora de sua casa. Quando o fazia, gostava de observar os outros formigueiros, com formiguinhas tão empenhadas quanto ela, cada um deles funcionando a sua maneira, cada um com suas próprias regras.
Às vezes via formiguinhas de mudança, às vezes via formiguinhas tristes, outras que se escondiam por um bom tempo em suas casinhas, outras que carregavam no peito a felicidade de terem encontrado, como ela, o formigueiro ideal. Via também outras formiguinhas que ainda não viviam em formigueiro nenhum, e que chegavam, às vezes de mansinho, às vezes na correria, para ver como era a vida por ali.
Como o cumprimento de suas obrigações pouco tempo lhe deixava para distrações, ela mal colocava as anteninhas para fora de sua casa. Quando o fazia, gostava de observar os outros formigueiros, com formiguinhas tão empenhadas quanto ela, cada um deles funcionando a sua maneira, cada um com suas próprias regras.
Às vezes via formiguinhas de mudança, às vezes via formiguinhas tristes, outras que se escondiam por um bom tempo em suas casinhas, outras que carregavam no peito a felicidade de terem encontrado, como ela, o formigueiro ideal. Via também outras formiguinhas que ainda não viviam em formigueiro nenhum, e que chegavam, às vezes de mansinho, às vezes na correria, para ver como era a vida por ali.
A formiguinha também notou que, por mais diferente que fosse a vida de cada uma delas, em sua busca pela felicidade e realização todas as formiguinhas estavam fadadas a viver escondidas no subterrâneo, para não serem pisoteadas por quem não compreendia em nada a beleza e a importância do trabalho a que se prestavam tão empenhadamente.
Até que a formiguinha passou a notar que, apesar dessa incrível semelhança, havia muito mais diferenças entre todas as formiguinhas do que ela antes havia imaginado, e que essas diferenças pareciam ser levadas muito mais a sério do que a semelhança que deveria uni-las.
Então a formiguinha ficou triste, encondeu as anteninhas dentro de sua casa e tornou a voltar seu pensamento para seu formigueiro apenas, onde tudo vai sempre bem, onde tudo está sempre bom.
Até que a formiguinha passou a notar que, apesar dessa incrível semelhança, havia muito mais diferenças entre todas as formiguinhas do que ela antes havia imaginado, e que essas diferenças pareciam ser levadas muito mais a sério do que a semelhança que deveria uni-las.
Então a formiguinha ficou triste, encondeu as anteninhas dentro de sua casa e tornou a voltar seu pensamento para seu formigueiro apenas, onde tudo vai sempre bem, onde tudo está sempre bom.
com muito orgulho de sua casinha
nanda do PB
Sinceridade
Hoje à noite, antes da segunda aula começar, eu estava sentada em um dos banquinhos da faculdade com os meus amigos, quando vi lá longe, em outro banco, um pontinho preto que me chamou a atenção.
Fui lá bem depressinha, e era um celular, novinho, novinho. Voltei pro meu banco e mostrei pro pessoal. "Olha as mensagens!", "olha a agenda!", "vê se tem foto de putaria", "devolve pro dono", "ah, não devolve não, é melhor que o seu", "é melhor que o meu, dá pra mim!".
Essas foram algumas das coisas que eu ouvi! Eu ia devolver é claro, só não sabia como. Fui olhar os contatos, encontrei um assim: "pai". Pensei em ligar. Imaginei a situação:
"Oi, to com o celular da sua filha"
"Minha filha foi sequestrada????"
Achei melhor não arriscar. Parti pras mensagens. "To na sala 220". Ótimo, se não tivesse sido duas horas antes. Outra: "Não vou pra aula hoje" hmm preguiçosa. Uma mais antiga: "passei no vestibular!!" aaah, bixete bonitinha...
Pra saciar a curiosidade dos meninosbobos, fui às fotos também. Não, nada de sacanagem! O que eu achei bem normal, já que eu pelo menos não carrego foto minha pelada no celular... já basta o blog não é mesmo Dono ?
Bem, o jeito era esperar a menina ligar, o que não demorou muito pra acontecer. Perguntei onde ela estava, ela indicou a sala, falei pra ela esperar que eu iria até lá. A coitada estava lá sentada, tensa, com cara de passada. Entreguei o celular, ela ficou super feliz e agradecida. Perguntou se podia dar um abraço. Foi um abraço sincero.
E eu adoro atos sinceros.
Fui lá bem depressinha, e era um celular, novinho, novinho. Voltei pro meu banco e mostrei pro pessoal. "Olha as mensagens!", "olha a agenda!", "vê se tem foto de putaria", "devolve pro dono", "ah, não devolve não, é melhor que o seu", "é melhor que o meu, dá pra mim!".
Essas foram algumas das coisas que eu ouvi! Eu ia devolver é claro, só não sabia como. Fui olhar os contatos, encontrei um assim: "pai". Pensei em ligar. Imaginei a situação:
"Oi, to com o celular da sua filha"
"Minha filha foi sequestrada????"
Achei melhor não arriscar. Parti pras mensagens. "To na sala 220". Ótimo, se não tivesse sido duas horas antes. Outra: "Não vou pra aula hoje" hmm preguiçosa. Uma mais antiga: "passei no vestibular!!" aaah, bixete bonitinha...
Pra saciar a curiosidade dos meninos
Bem, o jeito era esperar a menina ligar, o que não demorou muito pra acontecer. Perguntei onde ela estava, ela indicou a sala, falei pra ela esperar que eu iria até lá. A coitada estava lá sentada, tensa, com cara de passada. Entreguei o celular, ela ficou super feliz e agradecida. Perguntou se podia dar um abraço. Foi um abraço sincero.
E eu adoro atos sinceros.
nanda do PB
Aula de portugues
tema de hoje: o futuro do subjuntivo e as hipóteses, o futuro imediato e as certezas!
nanda :hmm.... se eu conseguir fazer isso...
Dono: SE conseguir?
nanda :hmm.... se eu conseguir fazer isso...
Dono: SE conseguir?
nanda :*pensando* hmm... eu vou fazer isso, daí eu...
nanda do PB
Daruma
Há quase dois anos atrás, no meu aniversário, ganhei de uma amiga um boneco Daruma. O Daruma é uma espécie de talismã japonês, que tem os dois olhos brancos, como na foto. A ideia é fazer um pedido e pintar um dos olhos. O outro olho só deve ser pintado quando o desejo se realizar.
Naquela época eu tinha a alma e o corpo marcados pela tristeza. Marquei o primeiro olho do Daruma desejando simplesmente ser feliz. Eu não sabia que, pouquíssimos meses depois de formular esse desejo, eu iria conhecer a pessoa que iria realizá-lo. E posso dizer que hoje meu Daruma exibe orgulhosamente seus dois olhos pintados!
Naquela época eu tinha a alma e o corpo marcados pela tristeza. Marquei o primeiro olho do Daruma desejando simplesmente ser feliz. Eu não sabia que, pouquíssimos meses depois de formular esse desejo, eu iria conhecer a pessoa que iria realizá-lo. E posso dizer que hoje meu Daruma exibe orgulhosamente seus dois olhos pintados!
Obrigada Dono
com amor sua nanda do PB
sexta-feira, 25 de março de 2011
Equilibrio
Para evitar uma avalanche de sofrimentos desnecessários, procuro hoje com submissão, delicadeza, respeito, pedir ajuda a Meu Dono, ouço, acato, sigo suas ordens, respiro fundo, sorrio, e supero.
Só assim consigo superar, me sentir forte, segura, e admirada pelo meu equilíbrio.
Só assim consigo superar, me sentir forte, segura, e admirada pelo meu equilíbrio.
obrigada Dono por me fazer sua
sua
nanda do PB
Mariposa
"-Perdi a minha alma? - repetiu Aimee, quase perdendo seu costumeiro e perfeito autocontrole.
A médica concordou com a cabeça.
-Acho que sim. Provavelmente no começo da adolescência. Isso é mais comum do que você imagina. - A especialista era uma médica feiticeira, também conhecida como mediceira. Muito profissional, mostrou impaciência apenas ao ajustar o turbante. Aimee não conseguia descobrir se a mulher imensa e montanhosa era africana, libanesa ou, talvez, hindu, mas isso não tinha importância. Nada parecia ter importância. Tinha sido aquela apatia que levara Aimee até ali.
-Vamos dar uma olhada – sugeriu a mediceira, com delicadeza. - Levante-se, por favor, e fique de frente para o espelho.
Aimee ficou em pé, observando de um jeito automático a própria aparência no espelho que refletia o corpo inteiro: impecável, como sempre. Sabia que era uma jovem privilegiada, possuidora de um noivo rico e altamente desejado, um diploma da melhor faculdade, uma carreira em uma das melhores empresas do país, roupas de grife, um corpo magro como ditava a moda.
Por que, então, ela acordava todos os dias com uma profunda e dolorosa sensação de vazio?
Aimee ofegou. Do nada, viu sua imagem no espelho se transformar. Em seu eu refletido, toda a maquiagem cara, aplicada com destreza, havia desaparecido. A tintura do cabelo sumira. As roupas cuidadosamente combinadas, os acessórios, todos os artifícios com os quais Aimee mantinha uma imagem atraente feminina tinham sido removidos. Só restava a nudez...
Não. Ao observar, com os olhos arregalados, o rosto simétrico obediente em uma bela máscara, Aimee viu que o que sobrava no espelho não era um corpo nu, sem adornos. Em vez disso, era a silhueta pálida de um corpo sem substância, sem profundidade, sem essência. As extremidades pareciam bastante sólidas, mas, perto do que devia ser o centro, o corpo ficava translúcido, espectral.
Parecia não ter coração. Nem entranhas. E nem rosto.
- Sim, você perdeu sua alma – declarou a mediceira, tranquilamente. - Por favor, sente-se.
Aimee se sentou em uma cadeira de vime branca, contemplando as próprias mãos sobre os joelhos. Pareciam estar ambas ali, completas, com a aliança de diamante que ganhara do noivo e as unhas caprichadas. Porém, sentia um atordoamento quente ardendo no fundo dos olhos.
- Isso acontece com mais frequência em jovens mulheres plenamente socializadas como você. – A mediceira sentou-se atrás da mesa, sobre a qual havia a estatueta de uma deusa minoica de seios nus erguendo uma serpente em cada mão. - Aimee, quando você parou de sonhar durante a noite?
- Eu, hum... - Aimee olhou para cima, refletindo.
- A alma é responsável pelo sonhos. - explicou a mediceira. - Enquanto você dorme, ela voa livre e desenfreada, mas permanece amarrada ao seu coração por uma corda de prata, que a faz voltar. Deve ter acontecido alguma coisa que comprometeu a corda. Você sofreu abusos quando criança?
- Não. De jeito nenhum.
- Algum outro acontecimento traumático na sua infância?
- Não...
- Voltando a pergunta inicial: há quanto tempo você não sonha?
Aimee nunca tinha parado para pensar na questão dos sonhos.
- Hum, eu acho que... uns dez anos.
A mediceira assentiu.
- Portanto, você tinha treze anos, mais ou menos? Na puberdade, você foi submetida a pressões da sociedade?
Aimee piscou para ela.
-Não é assim com todo mundo?
-Até certo ponto, sim. Mas isso mudou você? Você esqueceu as coisas das quais gostava? Passou a se concentrar apenas em ser atraente, restringindo sua inteligência a um nível aceitável, e em agradar os garotos?
-É claro.
A mediceira assentiu e, sob o turbante, seu rosto escuro revelou alguma tristeza.
Aimee se enfureceu.
-Você está querendo dizer que a culpa é minha?
-Pela deusa! Não, querida. Você era uma criança. Alguém devia tê-la guiado, cuidado de você.
-Espere. - Um novo pensamento apagou a irritação de Aimee. - Tem certeza que isso aconteceu naquela época? Por que eu não percebi antes?
-Em geral, isso só se manifesta na idade adulta. Muitas adolescentes perdem a alma, e as pessoas só percebem anos depois.
-O que eu faço agora?
-Bem, há almas postiças a venda. Um especialista poderia fabricar uma para você conforme suas preferências em poesia, música, artes plásticas e assim por diante. Mas é impossível a prótese se igualar em qualidade a uma alma real, original. - A mediceira suspirou. - Então, se eu fosse você, tentaria reencontrar a sua própria alma."
Este é um trecho do conto Mariposa, de Nancy Springer, encontrado no livro Firebirds - Uma antologia de ficção fantástica. Quando eu o li pela primeira vez, no início de 2010, bem achei que meu nome podia ser Aimee, porque de resto tudo já estava igualzinho!
Agora, depois de mais de dois anos de servidão, agradeço ao meu Dono por me ajudar, pouco a pouco, dia a dia, a redescobrir minha alma perdida... E eu mesma já não lembrava do quanto eu gostava dela!
com carinho
sua nanda do PB
quarta-feira, 9 de março de 2011
Enquanto te espero
" Enquanto não vens...
... Sabes do que amo,
do que me mata,
do que tenho medo,
do que morro...
conhece-me
nada mais é segredo !!
com todo o meu amor
" Sou "
" Sou onívoro de sentimentos, de seres,
de livros, de acontecimentos e lutas...
.......... xxx ..........
comeria toda a terra, beberia todo o mar
( Pablo Neruda )
com todo o meu amor
sua nanda do PB
terça-feira, 8 de março de 2011
Gaivota
No famoso O Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry, um rei diz: "Se eu ordenasse que um general se transformasse em gaivota, e o general não me obedecesse, a culpa não seria do general, seria minha."
Pois bem. Há alguns dias atrás Dono me orientou a fazer algo, mas que me parecia impossível. Era algo que eu mantinha escondido, algo em que eu não tocava, porque eu não conseguia entender e me dava medo.
Mas eu ansiava por deixá-lo orgulhoso ao quebrar uma barreira que ele havia me ajudado a divisar, e, principalmente, ansiava por fazer isso exatamente da maneira como ele havia mandado.
A vontade existia, é claro, mas e a coragem?
Na hora H, a coragem eu tirei da presença constante do Dono. Confiei no discernimento e na coerência Dele e fui em frente. Um passo de cada vez, tudo conforme Ele havia orientado, segura e sem receios. Percebi que se em outros tempos aquilo seria impossível, com a ajuda Dele claramente não era.
O resultado não poderia ter sido melhor. Ele ficou feliz, eu fiquei feliz, uma grande dificuldade foi superada, a confiança e o amor cresceram mais ainda dentro de mim.
Dono jamais me ordena que vire gaivota. Mesmo assim, presa a Ele eu vôo livremente.
com amor sua
nanda do PB
À luta
A força do meu Dono eu empunho como a melhor das armas na batalha entre a lascívia e a falsa moral.
Protegida pela firmeza do escudo de seus atos, vou à luta.
Armada pela certeza de suas palavras enfrento meus medos.
Lado a lado, a confiança e a obediência apuradas transpassam todos os entraves.
Apoiada na segurança inabalável do mais puro amor asteio a bandeira da vitória.
Protegida pela firmeza do escudo de seus atos, vou à luta.
Armada pela certeza de suas palavras enfrento meus medos.
Lado a lado, a confiança e a obediência apuradas transpassam todos os entraves.
Apoiada na segurança inabalável do mais puro amor asteio a bandeira da vitória.
com todo o meu amor sua
nanda do PB
Pronomes
Ah meu Dono, Dono de mim...
de que importa a ordem do pronome possessivo?!
Se são só tuas as ordens que obedeço
e a ti pertence a posse da minha alma?!
com todo o meu amor
nanda do PB
domingo, 27 de fevereiro de 2011
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